"Culpar a religião não faz o seu argumento melhor,
Não me deixar sair não me faz ser menos adolescente,
Culpar são trabalho não te faz presente,
Culpar minhas notas não me faz ser menos inteligente,
Se você não sai não quer dizer que eu também tenha que ficar em casa,
Me dar presentes não vai fazer com que eu queira ficar,
Se eu bebi algum dia não significa que eu sou alcoólatra,
Me proibir de ver alguns amigos não quer dizer que eu não considere eles,
Meu sorriso não significa que eu sou feliz."
Ultimamente ser adolescente está cada vez mais difícil e estressante.
A escola, os país, a pressão, o desejo, o impulso, a depressão, são vários aspectos que temos e que muitas vezes nos sentimos sozinhos neste mundo. E fica aquela pergunta: Meus pais estão me fazendo bem? Eles sabem o que estão fazendo?
E a resposta é: EU TAMBÉM QUERO SABER!
Ultimamente estou me sentindo muito sozinha, não estou conseguindo ver eles como amigos, mas uma coisa eu digo, eles não estão tentando conquistar a minha amizade.
Eles são curiosos pela minha vida pessoal. "Eles erram, eu tenho que perdoar. Eu erro, sou a pior filha do mundo e tenho que ficar de castigo." Depois simplesmente falam que eu "Tenho que errar", "Errar é normal". Será que eles não percebem que eu fico confusa e da vontade de simplesmente fugir?
Eu odeio a desculpa de que "Quando eu for mãe, eu vou entender.", "Ser pai é muito difícil". Até porque ser adolescente é super fácil, só porque eu não pago conta a minha vida é maravilhosa. Odeio isso, odeio me sentir sozinha, odeio não com que conversar, odeio ainda ser dependente deles.
Odeio não saber o que fazer!
Adolescente no Século XXI
O mundo visto pelo lado do adolescente
domingo, 30 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Feminismo
Esse ano, assim que completei 15 anos, conheci o feminismo, e logo de cara eu me identifiquei. Pra quem não sabe, o Feminismo é um grupo de pessoas, ou uma forma de pensar, de lutar, para ter direitos igualitários entre os gêneros. Pelo nome ser derivado de feminino, muitos acham que feminismo é ao contrário de machismo, porém não é nada disso, acredito que não deveria se chamar "Feminismo" por causa dessa confusão que as pessoas fazem, mas na verdade, o feminismo luta para que todas as pessoas, de todos os gêneros tenham direitos iguais. Não tem essa de homem é melhor que mulher, ou vice-versa. As mulheres tem os mesmos direitos que os homem, e vou defender muito isso aqui no blog.
Assim que tive contato com as ideias do feminismo, eu percebi, que desde pequena eu já pensava assim, pois quando eu era criança, meu sonho era ter nascido menino, mas na verdade, eu não queria ser um menino, eu queria ter simplesmente os mesmo direitos que ele tinha. Eu queria jogar bola na rua, eu queria poder andar só de calcinha pela casa, queria poder brincar de lutinha, ter jogos de luta e poder usar roupas com a estampa do meu super-herói preferido, queria poder ter gostado de azul assim como faziam eu acreditar que tinha que gostar de rosa. Meu sonho era ser jogadora de futebol, mesmo não sabendo jogar direito. Eu queria fazer coisas que me proibiam por ser uma menina, eu sei que eles não faziam por mal, a sociedade fazem com que eles pensam assim, mas até quando?
Assim que eu fui crescendo, comecei a receber assobios e buzinadas na rua, comecei a ouvir histórias sobre estupro e ficar com medo e revoltada. Comecei a ouvir pessoas falando que eu não podia usar as roupas que eu queria, como shorts curto, por exemplo. Comecei a ouvir sermões falando que eu não podia sair sozinha, nem para certos lugares e tomar cuidado para não ter o apelido de puta, e nem "parecer puta". E o pior de tudo, é que eu não via meus amigos homens, nem meu irmão, ouvir isso, nunca ouvi meu pai dizendo para ele que tinha que respeitar as mulheres. Comecei a ver que as pessoas não podiam amar quem elas amavam, por ser do mesmo sexo, pois até então ensinaram que era errado essa forma de amor. E foi a partir dali, que assim que eu ouvi falar sobre o feminismo, me identifiquei.
Ouço muito dizer que "feminista não se depila", " feminista só sabe abortar", "feminista sai por ai só de sutiã", e isso me deixa muito brava, vocês não tem noção!
Não é porque sou feminista, que eu não me depilo. Mas, se eu quiser não depilar, também quero ter esse direito sem que fiquem me julgando.
Não é porque sou feminista, que eu aborto, mas eu apoio sim essa atitude (algum dia eu posto o porque).
Não é porque sou feminista, eu que odeio os homens. Mas odeio homens e mulheres que são machistas.
Não é porque sou feminista, que eu vou nos protestos só de sutiã, mas super apoio o lado delas, pois até então, os homens não saem por ai sem camiseta?
Sou feminista sim! E vou lutar para que todos tenham seu direitos, tanto para ter proteção, acabar com o estupro, tanto para salários igualitários nos cargos.
E não é por causa disso que eu deixarei de ser mulher!
#DigoNÃOaoMachismo
Assim que tive contato com as ideias do feminismo, eu percebi, que desde pequena eu já pensava assim, pois quando eu era criança, meu sonho era ter nascido menino, mas na verdade, eu não queria ser um menino, eu queria ter simplesmente os mesmo direitos que ele tinha. Eu queria jogar bola na rua, eu queria poder andar só de calcinha pela casa, queria poder brincar de lutinha, ter jogos de luta e poder usar roupas com a estampa do meu super-herói preferido, queria poder ter gostado de azul assim como faziam eu acreditar que tinha que gostar de rosa. Meu sonho era ser jogadora de futebol, mesmo não sabendo jogar direito. Eu queria fazer coisas que me proibiam por ser uma menina, eu sei que eles não faziam por mal, a sociedade fazem com que eles pensam assim, mas até quando?
Assim que eu fui crescendo, comecei a receber assobios e buzinadas na rua, comecei a ouvir histórias sobre estupro e ficar com medo e revoltada. Comecei a ouvir pessoas falando que eu não podia usar as roupas que eu queria, como shorts curto, por exemplo. Comecei a ouvir sermões falando que eu não podia sair sozinha, nem para certos lugares e tomar cuidado para não ter o apelido de puta, e nem "parecer puta". E o pior de tudo, é que eu não via meus amigos homens, nem meu irmão, ouvir isso, nunca ouvi meu pai dizendo para ele que tinha que respeitar as mulheres. Comecei a ver que as pessoas não podiam amar quem elas amavam, por ser do mesmo sexo, pois até então ensinaram que era errado essa forma de amor. E foi a partir dali, que assim que eu ouvi falar sobre o feminismo, me identifiquei.
Ouço muito dizer que "feminista não se depila", " feminista só sabe abortar", "feminista sai por ai só de sutiã", e isso me deixa muito brava, vocês não tem noção!
Não é porque sou feminista, que eu não me depilo. Mas, se eu quiser não depilar, também quero ter esse direito sem que fiquem me julgando.
Não é porque sou feminista, que eu aborto, mas eu apoio sim essa atitude (algum dia eu posto o porque).
Não é porque sou feminista, eu que odeio os homens. Mas odeio homens e mulheres que são machistas.
Não é porque sou feminista, que eu vou nos protestos só de sutiã, mas super apoio o lado delas, pois até então, os homens não saem por ai sem camiseta?
Sou feminista sim! E vou lutar para que todos tenham seu direitos, tanto para ter proteção, acabar com o estupro, tanto para salários igualitários nos cargos.
E não é por causa disso que eu deixarei de ser mulher!
#DigoNÃOaoMachismo
28/10/2016
Hoje, criei oficialmente o blog "Adolescente no Século XXI". Venho desejando criar esse blog a muito (só me faltava coragem) onde postarei textos sobre como vejo as coisas, sendo polêmicas ou não. Não me identifiquei, pois meu objetivo não é ganhar fama, apenas falar a minha opinião e ajudar os outros.
Sou uma garota, tenho 15 anos e moro no interior de São Paulo. Amo escrever e pretendo expressar tudo que eu sinto, penso, discordo e concordo. Pretendo passar um pouquinho de mim aqui.
Fiz esse blog também, para ter um amigo, pois ultimamente, se expressar está cada vez mais difícil e doloroso, e sei que aqui, poderei desabafar sem medo do que vão pensar.
Espero que gostem!
Sou uma garota, tenho 15 anos e moro no interior de São Paulo. Amo escrever e pretendo expressar tudo que eu sinto, penso, discordo e concordo. Pretendo passar um pouquinho de mim aqui.
Fiz esse blog também, para ter um amigo, pois ultimamente, se expressar está cada vez mais difícil e doloroso, e sei que aqui, poderei desabafar sem medo do que vão pensar.
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